sexta-feira, 28 de abril de 2023

CORPO E ALMA

CORPO E ALMA.

Quando te vi, Pela primeira e segunda vez, Hesitei. 
No subconsciente Senti, 
Que iria submergir em águas, Profundas e turbulentas. 

Em meus pensamentos Tua imagem Mudei,
E até apelidos Como cara de peixe, Te dei. 
Na terceira vez me destes, Por educação um abraço, 
E nele Mergulhei, 
Em redemoinhos sem volta,
 Girei.

 E com antitese e metáforas Teu cérebro, Sacudi. 
Teu corpo Toquei, 
Conselheiro Confidente E até amante, Fui . 
Confundi, 

O equilíbrio Perdi, 
Quando quis colar A tua alma Trincada, 
A minha Quebrei. 
 Por tentar ultrapassar o limite, O limite da lei:
" O que é da carne é da carne, 
O que é do espírito é do espírito". A lição Aprendi, 
Não tentes tirar ninguém Da água, 
Se ainda não aprendestes A nadar.

Martorano Bathke.

SOMRA E LUZ.

SOMBRA E LUZ.

 Na madrugada espero, 
O teu incansável e repetitivo, ciclo, 
Sol da manhã. 
Vem chegando de vagar e de vagar 
Enxuga e seca da grama o orvalho, 
E dos meus olhos as lágrimas, 
Da noite insone. 

Cantam os pássaros, em zig zag os insetos Se batem. 
E antes a noite guardou, como virgem, a escuridão. 
Repetidamente te espera toda manhã, 
Ser desvirginada pelo calor e luz. 
Como amantes antagônicos, com os mesmos pecados e as mesmas virtudes. 

Repetidamente espero não por ser constante, 
Mas pela inconstância que surpreende. 
Olho para a curva ou para a sombra, esperando por você, encontrada ou perdida, só quero que apareça. Numa manhã de Luz 
Tudo repetidamente me fascina, menos você quando escondida na lua. 
Na lua minguante.
 
Namorada, amante ou concubina do sol nascente. 
Te espero na noite, 
Estrela cadente 
Pois no nascente, 
Vou me confundir. 
No espaço quadriculado, 
Qual calor Ou qual luz, 
Vai cegar, 
Ou iluminar, 
Meus olhos.

Martorano Bathke.

segunda-feira, 7 de março de 2022

VAZIO

VAZIO.

É algo indescritível

Mergulhar No mar,

Na tua mente

Ou no teu coração.

E sentir

Com meus próprios sentimentos.

 

Mesmo desiquilibrado

Torno-me malabarista,

Para caminhar

No fio da lâmina,

  Quando o espaço

Ficou vazio.

 

O cuco bicou na porta

E no relógio cantou,

Três horas da madrugada,

Hora em os portais Espirituais se abrem.

 

Pela porta entrou Uma onda alfa,

Dançando Cheia de alegrias,

Cheia de sorrisos.

Falou-me Não existem Vazios.

 

Quando te olho Olhos cheios de luz,

Quando te Falo Voz cheia de melodia,

Na pele te toco

E ela fica

Cheia,

Cheia de carinho E energia.

E me ensinou Que esse amor,

Criança,

Tornou-se Adulta.

Martorano Bathke São Joaquim 07/03/ 2022 Possui direitos autorais, publicação permitida desde que conste nome do autor e e-mail - martoranobathke@hotmail.com

terça-feira, 14 de julho de 2020

SOPRO DE FELICIDADE


SOPRO DE FELICIDADE.

Esta noite contigo não sonhei,
De manhã em mensagens
Você veio me trazer
Um sopro de felicidade,
Que em meu coração aconcheguei.

No tempo voltei
Contigo viajei.
Por lugares conhecidos e desconhecidos,
Imagináveis e inimagináveis.
E na imaginação
Voamos juntos
O voo da tirolesa.

E esse relógio
Ponteiros serrilhados,
Ficam percorrendo espaço,
Mas não medem o tempo.
O nosso tempo.

Tempo passado,
Presente, futuro.
Tudo para
Nada existe.

Nosso tempo
É dimensão paralela,
Instrumentos não marcam.
Só a vida conta
Só o vento traz dimensão,
Quando sopra a trombeta,
Trombeta que os anjos usam
Para soprar a boa nova.
Com música suave,
Mas um imenso.
Sopro de Felicidade.

Martorano Bathke.

*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail: martoranobathke@hotmail.com do autor.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

TEMPESTADE


TEMPESTADE.
Calmo e branco como a pluma que voo no espaço.
Meu corpo se aconchegou no sopro sem ar,
Da tua respiração ofegante, ao se entregar.

Estrondou o trovão tisnado,
Sem sombrear,
Sem titubear,
Fez tremer o vento que flutua em golfadas asfixiantes,
Balbuciando murmúrios.

Mas antes o raio rasgou a luz,
Penetrou no mar
Do polvo trouxe a tinta,
Para o teu corpo tatuar.
Desenhos circulares nas auréolas,
Conchas no ventre e espirais em longas pernas.

Teu corpo marcado.
Desenhado e salgado,
Que a tinta do mar temperou,
Disse para o meu
É bom, né.

E o meu dentro do furacão
Destemperou.
Desfolhou,
Em dezenas de partículas
Rodopiando soltas.

E só quando de novo nos encontrarmos,
Vão se unir.
Para que a Tempestade
Do teu corpo.
Possa novamente soltar,
Minhas partículas ao vento,
E este volte a,
Balbuciar murmúrios. E só quando de novo te encontrar vão se unir, para que a tempestade do teu corpo, possa novamente soltar minhas partículas ao vento, e este volte a balbuciar murmúrios.
Martorano Bathke.disse para o meu, é bom né. E o meu dentro do furacão, destemperou, desfolhou em dezenas de partículas, rodopiando soltas.
E só quando de novo te encontrar vão se unir, para que a tempestade do teu corpo, possa novamente soltar minhas partículas ao vento, e este volte a balbuciar murmúrios.
Martorano Bathke.disse para o meu, é bom né. E o meu dentro do furacão, destemperou, desfolhou em dezenas de partículas, rodopiando soltas.
E só quando de novo te encontrar vão se unir, para que a tempestade do teu corpo, possa novamente soltar minhas partículas ao vento, e este volte a balbuciar murmúrios.
Martorano Bathke.disse para o meu, é bom né. E o meu dentro do furacão, destemperou, desfolhou em dezenas de partículas, rodopiando soltas.
E só quando de novo te encontrar vão se unir, para que a tempestade do teu corpo, possa novamente soltar minhas partículas ao vento, e este volte a balbuciar murmúrios.
Martorano Bathke.senhando e salgado que a tinta do mar temperou, disse para o meu, é bom né. E o meu dentro do furacão, destemperou, desfolhou em dezenas de partículas, rodopiando soltas.
E só quando de novo te encontrar vão se unir, para que a tempestade do teu corpo, possa novamente soltar minhas partículas ao vento, e este volte a balbuciar murmúrios.
Martorano Bathke.senhando e salgado que a tinta do mar temperou, disse para o meu, é bom né. E o meu dentro do furacão, destemperou, desfolhou em dezenas de partículas, rodopiando soltas.
E só quando de novo te encontrar vão se unir, para que a tempestade do teu corpo, possa novamente soltar minhas partículas ao vento, e este volte a balbuciar murmúrios.
Martorano Bathke.
Martorano Bathke.
Publicação permitida desde que, conste o nome e e-mail, do autor: martoranobathke@hotmail.com


terça-feira, 24 de dezembro de 2019

OPOSTOS.


OPOSTOS.

Hoje é um grande dia
Para viver.
Com certeza
O Sol não vai nascer
ÊLE já nasceu.
E com um pouco de chuva
Vai chover,
Para que o calor e a umidade
Nos pântanos aumente
E a Lótus desabroche.

Ou no agreste árido de Mandacaru,
O Cardo e o Cacto,
Sem lágrimas
Chorem a mais bela flor.
Estou escrevendo
Redundâncias e incoerências?
Sim estou,
Eu quero.

E na noite que não consegui
Dormir,
Falo pra ti,
Da lua crescente,
Se acaso fostes
Minha amada,
Que fizestes uma cratera
Lunar, só que convexa,
No meu coração.
Ele não aceita concavidades.

Nas exceções da regra,
Não seria acaso,
Seria verdade.
E ele, meu coração,
Abrir-se-ia para ti,
Colocar, do Cardo a flor,
Com espinhos,
Para que continue
Descompassado.

Opostos se atraem,
Não porque a casca,
É diferente.
Mas sim o interior,
Do corpo,
Da mente,
Da alma,
São iguais
Ou se completam.

                                                                                                                    Martorano Bathke.
*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail: martoranobathke@hotmail.com do autor. 25/12/2019.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

PAIXÕES E ILUSÕES.


PAIXÕES E ILUSÕES.


Agora quero inspiração
Da energia do mar
Ou da consolação
Do olhar,
Inocente e sagaz
Não deixa tisnar,
A luz amarela de dois fachos
Em sete no arco íris decompõem.
Agora quero acreditar,
Que acreditando
Lutar o bom combate,
É suficiente para o embate.
Das paixões e ilusões,
Vividas no dia a dia,
Tornem-se realidade.
Mesmo na utopia
De um conto qualquer,
Contado em um causo
Não seja ironia do acaso.

Agora quero ver e sentir, enquanto,
A grama crescer verde,
O vento soprar,
O céu continuar azul.
Beijar e mastigar os sabores
Olhar e ver as cores.
E na paisagem desbotada,
Com um pincel mágico,
Colorir as paixões
E as ilusões.
E torna-las reais
Nos coração
Antes que o cérebro diga não.

Agora quero de verdade saber
Enquanto caminho,
O caminho do fio da navalha,
Quantos cortes podem ter,
Na planta dos pés
Na planta do mezanino,
Céu desta edificação
Ático da suposição.
Não é exata
Sem matemática
Estrada espiral,
Gira-me em torno de um eixo
Centro mutável
Como rolado seixo.
Se soubesse eu a resposta
Mesmo imposta
Por que iria te contar?

Agora e sem adiantar, querer,
Incógnita do saber.
Nesta pena
Que tinta não falte,
Possa continuar pontilhando
O ponto sem referência,
Das paixões
E das ilusões.

                                                                                                                                  Martorano Bathke.
                                                                  
 *Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail: martoranobathke@hotmail.com do autor. 05/12/2019.

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