domingo, 21 de outubro de 2018

LIBÉLULA


LIBÉLULA.

Nas imensas pradarias aonde o céu e a terra se confundem no horizonte.

Pela ótica do raio de luz que passa na lágrima de uma criança, o meu desejo é que volte no tempo e veja o que foi bom.

Nas estepes geladas ou no tórrido calor do deserto.

Somos seres flutuantes de emoções, de coração ferido ou acalentado.

Nestes encontros e desencontros aonde ninguém é de ninguém.

São espaços que mudam de lugar, neles somos navegantes, quem não conhecemos Deus nos apresenta quem conhecemos abraçamos.

E quando precisar desapegar, desapegamos. Mas ninguém consegue desapegar de bons momentos e de boas lembranças.

E em todos estes espaços e momentos somos livres e selvagens como a libélula.

Voamos um voo às vezes quebrado, às vezes harmonioso, mas sempre querendo pairar no ar.

No ar que nos sustenta ou no afoga, e viemos à tona para respirar.

E nos lembrar de que somos passageiros nesta nave sustentada e dirigida por asas paralelas que pairam no ar.

Martorano Bathke.

*Publicação permitida desde que conste o nome do autor e e-mail: martoranobathke@hotmail.com

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

CIRANDA


CIRANDA.

Ha... A vida Cheia de ilusões e sonhos.

Neste afã rodopiante e incansável, na luta da dualidade do ser, e do coração e da razão.

Ou somos trilogia, pois sem espirito que sonhos seriam estes?

Navegando no tempo, ou num espaço mutável, onde mudam circunstancias, mudam pessoas e as pessoas.

E até os sonhos são cirandas.

Só não muda o timoneiro, braço forte conduzido pelo espírito.

Que mesmo às vezes sentindo-se perdido, não muda o plano da sua navegação.

Há... O que seria esta existência sem as ilusões e os sonhos.

Que seres seriam, sem caminhar estes caminhos, pois o caminho é tão ou mais importante quanto o fim.

E como alguém já disse, sempre tem que carregar no farnel da jornada:

A Ternura.

Martorano Bathke

*Publicação permitida desde que conste o nome do autor e e-mail: martoranobathke@hotmail.com

 

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