domingo, 21 de outubro de 2018

LIBÉLULA


LIBÉLULA.

Nas imensas pradarias aonde o céu e a terra se confundem no horizonte.

Pela ótica do raio de luz que passa na lágrima de uma criança, o meu desejo é que volte no tempo e veja o que foi bom.

Nas estepes geladas ou no tórrido calor do deserto.

Somos seres flutuantes de emoções, de coração ferido ou acalentado.

Nestes encontros e desencontros aonde ninguém é de ninguém.

São espaços que mudam de lugar, neles somos navegantes, quem não conhecemos Deus nos apresenta quem conhecemos abraçamos.

E quando precisar desapegar, desapegamos. Mas ninguém consegue desapegar de bons momentos e de boas lembranças.

E em todos estes espaços e momentos somos livres e selvagens como a libélula.

Voamos um voo às vezes quebrado, às vezes harmonioso, mas sempre querendo pairar no ar.

No ar que nos sustenta ou no afoga, e viemos à tona para respirar.

E nos lembrar de que somos passageiros nesta nave sustentada e dirigida por asas paralelas que pairam no ar.

Martorano Bathke.

*Publicação permitida desde que conste o nome do autor e e-mail: martoranobathke@hotmail.com

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