LIBÉLULA.
Nas imensas
pradarias aonde o céu e a terra se confundem no horizonte.
Pela ótica
do raio de luz que passa na lágrima de uma criança, o meu desejo é que volte no
tempo e veja o que foi bom.
Nas estepes
geladas ou no tórrido calor do deserto.
Somos seres
flutuantes de emoções, de coração ferido ou acalentado.
Nestes
encontros e desencontros aonde ninguém é de ninguém.
São espaços
que mudam de lugar, neles somos navegantes, quem não conhecemos Deus nos apresenta
quem conhecemos abraçamos.
E quando precisar desapegar, desapegamos. Mas ninguém
consegue desapegar de bons momentos e de boas lembranças.
E em todos
estes espaços e momentos somos livres e selvagens como a libélula.
Voamos um
voo às vezes quebrado, às vezes harmonioso, mas sempre querendo pairar no ar.
No ar que nos
sustenta ou no afoga, e viemos à tona para respirar.
E nos lembrar
de que somos passageiros nesta nave sustentada e dirigida por asas paralelas que
pairam no ar.
Martorano Bathke.
*Publicação permitida desde que conste o nome do autor
e e-mail: martoranobathke@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário