PAIXÕES E ILUSÕES.
Agora quero inspiração
Da energia do mar
Ou da consolação
Do olhar,
Inocente e sagaz
Não deixa tisnar,
A luz amarela de dois fachos
Em sete no arco íris decompõem.
Que acreditando
Lutar o bom combate,
É suficiente para o embate.
Das paixões e ilusões,
Vividas no dia a dia,
Tornem-se realidade.
Mesmo na utopia
De um conto qualquer,
Contado em um causo
Não seja ironia do acaso.
Agora quero ver e sentir, enquanto,
A grama crescer verde,
O vento soprar,
O céu continuar azul.
Beijar e mastigar os sabores
Olhar e ver as cores.
E na paisagem desbotada,
Com um pincel mágico,
Colorir as paixões
E as ilusões.
E torna-las reais
Nos coração
Antes que o cérebro diga não.
Agora quero de verdade saber
Enquanto caminho,
O caminho do fio da navalha,
Quantos cortes podem ter,
Na planta dos pés
Na planta do mezanino,
Céu desta edificação
Ático da suposição.
Não é exata
Sem matemática
Estrada espiral,
Gira-me em torno de um eixo
Centro mutável
Como rolado seixo.
Se soubesse eu a resposta
Mesmo imposta
Por que iria te contar?
Agora e sem adiantar, querer,
Incógnita do saber.
Nesta pena
Que tinta não falte,
Possa continuar pontilhando
O ponto sem referência,
Das paixões
E das ilusões.
Martorano Bathke.
*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail: martoranobathke@hotmail.com do autor. 05/12/2019.
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